quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pela janela...














Vejo o mundo por uma janela turva
E deste nada ambiciono
Não sonho com a vida que eles levam
Prefiro ficar em meu minúsculo quarto com a minha velha maquina de escrever
Não preciso viver assim
Pela janela já vejo como é
Simétrico, sóbrio e previsível
Mas quando a janela escurece tudo muda
As coisas ficam mais claras para mim
Oblíquo, ébrio e real
Eu observo tudo pela minha janela
A rua, a calçada, a esquina...
Até mesmo você...

Um comentário: