Vejo o mundo por uma janela turva
E deste nada ambiciono
Não sonho com a vida que eles levam
Prefiro ficar em meu minúsculo quarto com a minha velha maquina de escrever
Não preciso viver assim
Pela janela já vejo como é
Simétrico, sóbrio e previsível
Mas quando a janela escurece tudo muda
As coisas ficam mais claras para mim
Oblíquo, ébrio e real
Eu observo tudo pela minha janela
A rua, a calçada, a esquina...
Até mesmo você...
Muito bom meu amigo fumaça
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