terça-feira, 21 de junho de 2011

O dia do abate.


Se não me cativas, não me incomode
Rumine teus sentimentos ai...
Quietinha...
Achas que não percebo, eu sei o que queres, não vais ter...
Para fazer o espírito de um homem quedar é preciso bem mais que palavras corrosivas, ácidas ou cítricas...
É preciso paixão ao citar-las...
Pobre e triste criatura...
Rumina seus pútridos sentimentos do passado como um bovino no pasto...
És gado como todos, só não fiques muito perto do matadouro...
Pois logo será dia de abate...  

domingo, 19 de junho de 2011

Áspera...


És áspera e grosseira, mesmo com esta face de porcelana
Nem as aranhas querem em ti tecer teias
O tempo não maltrata tua carne, somente tua alma
Mesmo embebida em pura paixão não sabes o que queres
Nem ao menos quem és
És áspera e grosseira como uma puta ou taberneira...

terça-feira, 14 de junho de 2011

A dança com a morte.


Aguardo todas as noites a sua vinda
Abro um bom vinho acendo a lareira e aguardo
Noite após noite uma nostalgia de tudo o que eu não vivi me assombra
Era dela, a qual eu nunca vira o rosto que eu sentia falta...
Agora jogo meus dedos contra as teclas da velha máquina de escrever para tentar me acalmar, vejo palavras intensas e frases que nem sei explicar se formando no papel...
Eu as criei? Ou fostes tu que soprastes no meu ouvido?
Ah... esta ausência do desconhecido...
Esta constante agonia do não saber o que há por vir...    
Espero que uma noite dessas ela venha
Beba meu vinho, sinta o calor da minha lareira
 Leia os textos que soprou em meu ouvido...
Se apaixone por mim assim como eu me apaixonei por ela...  então escutaremos um tango no meu toca discos e ela me chamara para uma ultima dança.
E de nós dois não haverá nenhuma lembrança.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

VOMITO ERGO SUM...


Encaro meus dias como uma garrafa de vodca, no inicio é quase intragável, depois vai rolando suave, ao fim da mesma eu vomito e começo tudo denovo!