quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Tormenta.


Mais uma dose de Whisky e fumaça de cigarro, para ver se acalmo a tormenta que se arma aqui dentro. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Olho observador.


Vejo um mundo perdido dentre realidades egoístas...
Vejo pessoas indo e vindo com suas vidas, suas vidas...
Encontro-me em um ponto que não posso voltar e temo em seguir em frente.
Não sinto a menor vontade de ficar aqui, nem de fugir com você, o que sinto é um imenso vazio, uma tristeza que toma conta de mim, mas não por mim...
O que eu poderia fazer?
Um calor que não cessa e ainda estamos em dezembro...
O individualismo impera em minha cidade e em minha mente uma voz dizendo:
 Faça algo, salve-se...
Salvar-me do que, de quem?
Deles... ou... de mim?
Vejo pessoas indo e vindo com suas vidas, suas vidas...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Alexitimia..."


Não, não dói...
Mas já doeu algum dia...
Não, não tem gosto...
Mas algum dia teve...
Não, não sinto o cheiro...
Mas um dia senti o perfume...
Não, já não penso mais...
Mas um dia eu pensei...
Não, já não me importo...
Mas um dia me importei...
Não, não sinto mais...
Mas um dia eu senti?
O engraçado é que machuca cada vez menos...
Que por fim não sinto mais nada. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011



É tão fácil ser como vocês são, que eu prefiro enfrentar a dificuldade de ser como eu sou!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Novembro...


E este monte de nada que volta a rodear meu ser...
De onde vem, de onde vem...
Esta falta de vida em minhas noites...
A falta de sedução em meus copos que um dia transbordaram paixão...
Este sexo sem alma...
A carne de nada mais vale...
Nem o trabalho desfaz a maldita oficina diabólica em minha mente.
Afinal novembro é sempre assim...

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Aos meus velhos sapatos...


Respiro fundo... e lá vai mais uma dose de vodca...
Um trago de cigarro e logo sento na cama para tirar os calçados...
A cabeça pesada das lamentações noturnas, mas os pés aliviados...
Passo a mão no rosto e noto que a minha barba está grande, já faz alguns dias que não me olho no espelho... (não sou do tipo vaidoso.)
Penso em como poderia ter sido se as decisões fossem minhas... logo não vejo um futuro muito brilhante. Agradeço a Deus, se é que existe um, pelos meus erros cometidos, só assim posso entender um pouco desta tal humanidade. Não que “ele” seja responsável pelos meus erros, mas sim pela liberdade de escolha...
Minha mente está tumultuada, muitos sonhos, decepções, paixões e reflexões sobre tudo isso e o resto. Sou uma pessoa pensativa de mais, atribuo minha insônia ao fato de pensar de mais, e desnecessariamente pensar em tudo.
Acendo mais um cigarro e tento relaxar minha mente assim como relaxo meus pés, mas nem álcool, nem cigarro ajudam mais...
Preciso mudar o rumo o qual a situação esta tomando, mas será que existe um rumo que não te leve a autodestruição?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Tabaco, whisky,amor e outras drogas.



E essa tosse que não passa já faz três semanas,
Fazem dois dias que eu escarro sangue,
Fazem dois anos que eu escarro textos...
Engulo whisky e fumaça de cigarro para ver se passa,
Não a tosse, mas a dor que sinto aqui dentro...
Então vivo nas noites, nos bares, nas esquinas...
Com violões, whiskys, putas puritanas e cigarros.
Mantenho-me sempre bêbado para suportar, não vocês, vocês são insuportáveis até para um bêbado como eu,bebo para suportar a solidão que me imponho... que me proponho...
Às vezes chego a desfalecer no tapete da sala, é horrível acordar de ressaca com o sol batendo na cara e tu ali vestido, amassado e com um pé descalço, mas não é sempre assim...
Eu queria uma dose de algo forte, algo forte o suficiente para me fazer parar por alguns instantes, mas o whisky barato que bebo e o tabaco que trago não me suprem, somente amenizam a situação.
Eu grito, garçom me traz a dose do “veneno” mais forte que tens ai, ele me responde: -Meu amigo o amor está em falta hoje.

domingo, 9 de outubro de 2011


Eu acordo sozinho
Escabelado com uma cara de ressaca
Meio whisky do lado da cama
cinzeiro já cheio
Tento lembrar da noite passada,
Flash’s de embriaguez e promiscuidade surgem em minha mente
Nunca me senti de tal maneira...
Eu tinha whisky, tinha mulheres e tinha sexo
E eu era o cara mais triste da noite.

Agressivo.


Beijo-te de maneira grosseira
Não me importo com a tua fragilidade
Quero te mostrar o quão sou cru
Meu amor é cru
Não tem enfeites
Quero te beijar nos beiços
Te mostrar que sou forte
Forte por te amar e não te falar

Reflexão.


...Estou sentado na cabeceira da mesa,
Imóvel eu me mantenho ali
Salgo o meu whisky enquanto vomito palavras sobre o papel
Vejo o quão sou idiota
Limitado e sentimental
Não me passa na goela a maneira como vivo
Como me acomodo,
Como sobrevivo
Tenho vontade de arrancar meus olhos todos os dias em frente ao espelho
Sinto nojo
Nojo de mim...
E tu, nunca te sentistes assim?

Eu choro
Choro com raiva de mim
Por ser assim deste meu jeito
Por pensar em ti e nunca em mim
Eu sou igual a uma criança te esperando sentado na escada
Eu sei que não subirei muitos degraus sem a tua mão
Eu tenho medo
Medo de tudo, até mesmo de mim...

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Delírios noturnos.


Acabou-se a noite, não assim como uma noite deveria acabar, findou-se lentamente, talvez até mesmo trágica e com certo “Q” de poética...
 A situação não mudara há semanas, os copos vazios, os corpos vazios de tudo o que poderia haver para preencher... Os cigarros queimavam enquanto suas cinzas esvoaçavam pelo salão, a fumaça era tão densa que mal podíamos enxergar... Um bêbado sentado na escada, lamentando-se pela fuga de sua namorada com o seu “amigo”, “mais uma dose de gim para o meu camarada”, pede o musico que também estava ébrio, “com estas coisas de amor não se brinca”, diz o mesmo, veja eu, por exemplo, sou um bom pianista, mas não sei tocar em Clave de Fá (Exclama o musico)... A noite segue embalada por um jazz lento e chorado... e eu logo ali sentado em uma mesa degustando um conhaque bem encorpado, meu cigarro, e os delírios noturnos de minha pequena cidade... as noites por aqui são assim, inebriantes e monótonas.
Toda sexta-feira é um reflexo da segunda anterior... os mesmos rostos, as mesmas musicas, o pianista que não sabe tocar em Clave de Fá... o garoto que chora pela namorada que o abandonou... os cigarros, suas cinzas, a fumaça, os copos e corpos vazios...
Sinto-me nauseado com tudo isso, pego meu conhaque, meus cigarros, saio do bar e vou para a calçada em frente... logo me deito no meio da rua sob a garoa rala esperando um taxi ou alguém que me leve pra bem longe daqui.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Insônia.


Hoje me acordei sem sede
Sem sonhos, nem lembranças
Fora um despertar rápido como um susto
Coloquei a mão na cabeça e pensei...
 “O que eu estou fazendo aqui?”
Levantei da cama, fui ao banheiro lavei o rosto
Fico minutos ali olhando minha face no espelho...
Mas não reconheço quem reflete ali.
Teria eu esquecido...
Estaria eu ficando louco...
Pouco a pouco...
Sem sede, sem sonhos e nem lembranças...
Só e louco... 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sobre o tempo.



Aspire...
Aspire tudo o que te inspira.
Depois de um tempo transpire tudo em paixão
Exploda em sentimentos, como se os mesmos saíssem pelos poros...
Esta é a única saída
Viva intensamente, não desperdice nenhum instante...
Mesmo que isto seja certo ou errado.
Temos um curto espaço de tempo entre a ascensão e a queda.
 E tu vais desperdiçar-lo?
Vais desperdiçar o pouco que lhe resta?

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Confidências...



Gosto quando ficas envergonhada e vermelha, do jeito como ficas quando está nervosa, fricciona as mãos uma contra a outra, não para de se mover, fala tão rápido que mal posso entender o que dizes evita de tudo quanto é maneira olhar em meus olhos.
Não sei ainda dizer qual a dimensão e maneira que me cativas, mas que o faz, faz e faz muito bem... o que julgo ser um ato inconsciente da tua parte.
Quando se aproxima fica nervosa novamente, o corpo mal responde, morde o lábio inferior de uma maneira que me incita a beijar-la, mas não o faço... te beijar seria te trair, fazer-te trair, não a pessoa que está contigo, mas trair a si mesma....
Este autocontrole que faz os sentimentos se reprimirem, temos usado isso muito bem...
... Mas até quando... Até não ter mais jeito?
A razão nega o que a alma sente e o corpo quer...
Teremos que encarnar personagens amistosos para manter uma boa convivência, mas no fundo sabemos que juntos poderíamos até mesmo sanar nossas carências.

O arquitetado teatro dos quebra cabeças.


Minha vida é um arquitetado teatro
Fujo de mim emaranhando-me em um labirinto de vícios
A máscara está rachando        
Estou quase voltando a ser real
A fragilidade de uma criança sem infância
Sou um quebra cabeça faltando algumas peças
Uma delas pode ser você...
As outras estão perdidas dentro de mim...
Está quase na hora do espetáculo acabar...
Respire fundo... Logo os refletores irão se apagar...
Logo será a hora do ato final.

Uma casa abandonada.




Chove dentro do meu ser como em uma casa destelhada
O piso úmido, em partes alagado e a noite gélida são as únicas companhias
Vejo-me lá dentro, tentando organizar as coisas
Montando os móveis quebrados
Juntando os cacos de tudo
Paro e dou um trago no cigarro
Fecho os olhos por alguns instantes, logo depois solto a fumaça lentamente
Tento me organizar, mas tu sabes o quão é difícil cuidar de uma casa abandonada?

Pernas esguias.



Observo aquela mulher andando pela rua, de pernas esguias e cabelo comprido...
Observo aquela mulher que já fora minha uma noite, deleitando-se em amores infundados, desviando olhares alheios, desviando dos meus olhares.
Sei que com o tempo não terás mais meus olhares, mas os alheios terás...
Fico lembrando aquela noite a qual nos devoramos... tanto o corpo quanto a alma...
E quantos sentimentos foram cavados pela carência.
No futuro tudo isso será somente uma lembrança de uma noite de fervor e felicidade...
Mas por hora esta noite é um tormento para mim, e para ti é um lamento.
Boas e melhores noites virão, com mais amores sem sentido, pernas e cabelos compridos...
Mas esta... esta eu não esquecerei...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Velho conhecido.


Vi um homem que eu já conhecia...
Caminhando apressado, com um casaco de baixo do braço, tragando um cigarro.
Vi um homem que eu já conhecia...
Com uma expressão amargurada, com um olhar triste, não olhava para os lados.
Vi um homem que eu já conhecia...
Sentado em um banco de praça, relendo velhos livros, remoendo pequenos sentimentos.
Vi este homem que eu já conhecia em meu espelho enquanto eu fazia a barba...
E eu lhe pergunto: Por que esta tão triste assim?
E ele me deixa sem resposta...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Nosso segredo.


Poderia eu estar louco agora...
Fingimos não existir um para o outro
Somos assim, tão egoístas...
Nos amamos tanto que não falamos nem para nós mesmos...
É o nosso segredo...
Com o tempo e a distância preenchemos as lacunas com outras coisas, mas estas são tão frágeis que quando nos vemos tudo desmorona, comigo é assim, com você não é?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Exílio.


Eu poderia ter abandonado tudo, sem magoas ou arrependimentos... Cigarros, álcool e até mesmo jogos de azar como... o amor. Jogo este onde todas as apostas irão resultar em algum tipo de perda... amizades, família, amor próprio. Mas o que eu posso fazer, sou um alcoólatra, tabagista e um viciado em “jogos de azar”... Sou daqueles que joga temendo um dia tirar a sorte grande, é difícil ser um vencedor, a derrota é algo mais simples, mais fácil de aceitar, ela esta presente no meu dia-a-dia. Nada que um bom maço de cigarros e uma garrafa de whisky não façam eu me sentir mais confortável. Eu poderia abandonar tudo, sem magoas ou arrependimentos... As festas, os falsos amigos, as mulheres promiscuas que estão ali e só querem meu placebo... (Falso amor).  Jogaria tudo fora e cuspiria em cima, mas então o que eu teria? Nada, eu teria o nada e tudo que o acompanha... a loucura, o exílio, a salvação, a solidão...   

O escarro.


Assim como eu te amo eu escarro na tua face
Sou assim o amargo do doce
Não espere nada de mim
Paixão, tesão, compaixão
Não se impressione com o pior
Devoro-te aos pedaços
Da carne a alma
Teu intelecto, teu sexo
Arranco tuas mascaras e te exponho em frente a mil espelhos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O comentário.


Um instante é tudo que peço
Um instante... para observar tão sereno semblante
A tez pálida da morena
A silhueta magricela daquela pequena
Um belo dorso
Um lindo e comprido pescoço
Pernas finas e ancas com pouca carne
Sem muito alarde eu comento com o amigo ao lado:
“Mas que pedaço de mulher...”

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Incandescência.


Incandescente melodia que brota da alma
Outrora oprimida agora se espalha
Nos bares e botecos prostituida
Mesmo triste ela sorri
Caos delirante que em meu peito se aprochega
E eu como um copo que transborda
Atordôo-me e volto a mim em um instante
Me dissipo pelo ar como a fumaça de um cigarro
Como a música, como uma chama que nunca apaga...

terça-feira, 21 de junho de 2011

O dia do abate.


Se não me cativas, não me incomode
Rumine teus sentimentos ai...
Quietinha...
Achas que não percebo, eu sei o que queres, não vais ter...
Para fazer o espírito de um homem quedar é preciso bem mais que palavras corrosivas, ácidas ou cítricas...
É preciso paixão ao citar-las...
Pobre e triste criatura...
Rumina seus pútridos sentimentos do passado como um bovino no pasto...
És gado como todos, só não fiques muito perto do matadouro...
Pois logo será dia de abate...  

domingo, 19 de junho de 2011

Áspera...


És áspera e grosseira, mesmo com esta face de porcelana
Nem as aranhas querem em ti tecer teias
O tempo não maltrata tua carne, somente tua alma
Mesmo embebida em pura paixão não sabes o que queres
Nem ao menos quem és
És áspera e grosseira como uma puta ou taberneira...

terça-feira, 14 de junho de 2011

A dança com a morte.


Aguardo todas as noites a sua vinda
Abro um bom vinho acendo a lareira e aguardo
Noite após noite uma nostalgia de tudo o que eu não vivi me assombra
Era dela, a qual eu nunca vira o rosto que eu sentia falta...
Agora jogo meus dedos contra as teclas da velha máquina de escrever para tentar me acalmar, vejo palavras intensas e frases que nem sei explicar se formando no papel...
Eu as criei? Ou fostes tu que soprastes no meu ouvido?
Ah... esta ausência do desconhecido...
Esta constante agonia do não saber o que há por vir...    
Espero que uma noite dessas ela venha
Beba meu vinho, sinta o calor da minha lareira
 Leia os textos que soprou em meu ouvido...
Se apaixone por mim assim como eu me apaixonei por ela...  então escutaremos um tango no meu toca discos e ela me chamara para uma ultima dança.
E de nós dois não haverá nenhuma lembrança.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

VOMITO ERGO SUM...


Encaro meus dias como uma garrafa de vodca, no inicio é quase intragável, depois vai rolando suave, ao fim da mesma eu vomito e começo tudo denovo!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Outono.


A visão é tão límpida através do vidro
E o silêncio é perturbador
Vejo as folhas caírem mais bonitas neste outono, pena que não as posso tocar
Não é tão difícil quanto parece
É questão de costume
Ficar sentado desolado, somente observando o quedar das folhas
A beleza da simplicidade e a efemeridade da mesma
As nuances desta estação
O cheiro do café amargo
Logo acendo um cigarro comum e permaneço no vazio do meu sótão...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

As flores que nunca enviei.


Observo as flores murcharem no vaso que está em minha escrivaninha
Pouco a pouco suas pétalas desbotam e caem ao chão
E com o quedar das pétalas as lembranças vão estilhaçando minh’alma em pequenos fragmentos os quais não tem como juntar sem ao menos cortar os dedos ou perder algum pedaço...
Pego um maço de cigarros na gaveta da escrivaninha, puxo um e o acendo...
Remoendo pequenas memórias e cortando os dedos ao tentar juntar os estilhaços d’alma sigo fumegando e observando as pétalas desbotadas e caídas...
Logo penso em abrir uma garrafa de conhaque que esta em meu barzinho na sala ao lado... não, não esta noite, hoje vou me manter sóbrio, sentir a dor de ser real...
Adentro a madrugada envolvido por sentimentos os quais não gostaria de estar sentindo...
Atormentado eu pego um café e tento esquecer...
Só então percebo que não lembro mais para quem eu comprei as flores que nunca enviei...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eu como conhecedor...( I as knower...)


Ando assim meio... perdido
Tudo neste instante parece ser tão vago
Certezas me foram arrancadas do peito
Perdi a noção do que é real e do que é humano...
Não consigo seguir o fluxo
Não consigo ser como você é
Não consigo ser como você me vê...
Só sei ser eu...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Um clichê de inverno...


Almejo por um amanhecer tranqüilo
Daqueles os quais a brisa bate em seu corpo e com ela leva todos os sentimentos ruins
Uma tarde de inverno sentado ao sol em um banco de praça lendo um bom livro
Dias assim é o que espero
Um entardecer no alto de um prédio abandonado vendo o sol se pôr
Ou uma roda de violão com os amigos mais próximos
E ao anoitecer um clichê
Vinho, lareira e uma boa companhia
Até chegar o adormecer...