Ébrio menino descalço andando pela rua
Sente no corpo a maldade crua
Finge não saber dos perigos noturnos
Degusta um cigarro com seus leigos amigos vagabundos
Canta pela noite com seu violão alcoolizado
Dos seus lábios escorrem marginalizadas poesias
Ele sabe que já não conquistam mais gurias
Numa constante nostalgia
Chora e lamenta
A melancolia do agonizar da melodia