
Noites inteiras vagando, e na solidão adentro
E ela sorri e dança, enquanto lamento
Perco o sono e me embriago
Alcoolizado de perfume verbal
Eu tropeço em minhas palavras
Caio ao chão
Com os joelhos escoriados
E a alma dilacerada
Tento me levantar
Mas não consigo
Logo penso:
Por que reerguer esta carcaça pútrida da sarjeta?
Alcoólatra literário
Embriago-me com palavras
Fico a mercê do destino
Enquanto ali estou...
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