Levanta-se o homem de olhar gris
Lentamente se dirige a ela, aquela de beiços avermelhados.
Beiços estes os quais havia embriagado-se várias vezes no passado
Passado este levemente distante agora, mas que ainda o maltratara.
Ele olha profundamente em seus olhos sente uma leve dor em seu peito
Mal lhe diz olá...
Logo arranja uma desculpa para se retirar do local,
Não conseguira ficar no mesmo ambiente que ela,
Não sem lembrar de tudo, não sem sentir falta.
“Ir-me-ei embora... tenho coisas a fazer...” Diz ele, dando uma desculpa qualquer...
“Irei logo ali! Posso ir junto?” Diz ela.
“Sim...” Diz ele.
Segue o caminho sem diferir uma palavra se quer...
Sem ao menos olhar nas faces dela...
Medo de fraquejar era o que sentia...
Mesmo o querendo fazer...
Mesmo a querendo...
Tinha medo de ser novamente tratado como o espesso que a qualquer hora se dissipara...
Tinha medo de novamente não ser reconhecido como uma pessoa que mudara...
Medo de o seu nome ser esquecido... E novamente substituído por seu antigo pseudônimo, que lhe trouxera más recordações.
Logo cada um segue seu caminho...
“Não sou mais o espesso!” Diz ele a si mesmo...
E logo resolve caminhar sob a chuva...
Um momento de reflexão, uma leve tristeza lhe abate.
O homem de olhar gris da um triste e solitário sorriso e com uma estranha
Sensação de que algo iria acontecer, de que alguma mudança se aproximara...
Com um pouco de esperança decide ir para casa.
Isso aconteceu msmo ?
ResponderExcluirmto foda a poesia.
Foda mesmo...
ResponderExcluir(Igor Messias)
Obs: não sei mecher nessas coisas ai coloquei assim pois os outros não deu...
Lindo!!! quem é o autor??
ResponderExcluirsou eu ! ^^
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